O aumento da expectativa de vida tem reflexo nas questões sobre a qualidade de vida de idosos e a prevenção de doenças que afetam a saúde nessa faixa etária.
A Doença de Alzheimer (ou Mal de Alzheimer, termo que caiu em desuso) causa no paciente alterações comportamentais e limitações na coordenação motora que impedem com que ele realize atividades rotineiras como cozinhar, vestir-se e locomover entre os cômodos de casa, além de confusão mental e perda da memória recente.
Infelizmente, a doença não tem cura e o avanço dos sintomas é progressivo e degenerativo. Porém, o diagnóstico nos estágios iniciais e a prática de exercícios que estimulam o idoso, ajudam a melhorar a qualidade de vida.
Conheça alguns dos exercícios para Alzheimer e como eles podem contribuir na prevenção e tratamento da doença.
Exercícios para o corpo e para a mente
Alguns estudos indicam que a prevenção do Alzheimer se relaciona com o estímulo ao corpo e a mente, no que diz respeito à exercícios. Além uma alimentação saudável ao longo da vida, a prática de exercícios físicos contribui para liberação do hormônio irisina, que segundo pesquisas, estimula a memória e protege o cérebro dos efeitos da doença.
Assim como o corpo, a mente também precisa ser estimulada constantemente ao longo da vida. O Alzheimer é uma doença degenerativa das células do cérebro, por isso, é recomendado manter hábitos de leitura, estudos, jogos de estratégia como xadrez e outras atividades para o fortalecimento dos neurônios, já que a doença tem maior prevalência em pessoas sem vivência escolar.
Terapia de orientação para realidade
Um dos principais sintomas que podem agravar com a evolução dos estágios do Alzheimer é a desordem mental e a Terapia de Orientação para Realidade (TOR), um dos métodos que ajudam a melhorar a qualidade de vida de pacientes que sofrem os efeitos da doença.
Através de técnicas para estimular a memória do paciente, são feitos exercícios para que ele se lembre de nomes de amigos e familiares, datas, horários, fatos e conquistas ao longo da vida, sempre com objetivo de orientar o idoso.
Manter um calendário no quarto e estabelecer um diálogo que estimule respostas sobre acontecimentos relacionados a trabalho, família, amigos e relacionamentos no geral fazem parte de uma espécie de revisão da vida.
Alongamentos, massagens e outras técnicas para o fortalecimento de músculos e da respiração, garantem equilíbrio físico e mental e a manutenção do controle dos próprios movimentos.
Terapia ocupacional
Nos casos onde já existe certo grau de comprometimento de movimentos e limitações da rotina do idoso, a terapia ocupacional busca ajudá-lo a conviver da melhor maneira possível com o Alzheimer. Isso auxilia não apenas nas funções básicas, mas também na redução da irritação e alterações de comportamento do idoso, e também na segurança no ambiente doméstico.
O terapeuta ocupacional utiliza exercícios como a leitura, o uso de jogos lúdicos, cuidados com plantas, realização de trabalhos manuais de artesanato e diversas outras atividades que buscam maximizar a qualidade de vida, além de sugerir adaptações na residência como nomear objetos e inserir sinais de alerta com adesivos, por exemplo, para tornar o ambiente mais seguro ao idoso.
Fisioterapia geriátrica
Outro sintoma comum e progressivo para o idoso que sofre com a doença de Alzheimer é a perda da coordenação motora, que o tornam dependente para realizar tarefas simples, podendo levar ao acamamento e em dificuldades para mastigação em casos mais avançados, por exemplo.
A fisioterapia geriátrica auxilia na prevenção e reabilitação de paciente, através de exercícios que estimulam a movimentação de membros superiores e inferiores, exercícios para mastigação e outras técnicas. Conheça os benefícios da fisioterapia para idosos e saiba como a prática ajuda a melhorar a qualidade de vida.