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Demência Senil: entenda o que é e como reduzir os riscos para idosos

A terceira idade é marcada pelo aparecimento de quadros clínicos variados, já que o corpo não tem a mesma força e energia das fases anteriores. Isso se reflete no corpo e na mente, sendo a demência senil um dos quadros mais frequentes, e por vezes temido.

Isso ocorre porque familiares da pessoa idosa não conseguem entender o que causa a demência e o porquê dela surgir, além de não saberem como agir e ajudar. É necessário que a família acompanhe de perto seus membros idosos para encontrar os primeiros sintomas da demência e agir depressa, sempre pensando na qualidade de vida.

Entenda agora o que é a demência senil e outros fatores relacionados a esse quadro.

O que é Demência Senil e quais são seus tipos?

A demência em si não é uma doença. Ela é a combinação de (pelo menos dois) sintomas cognitivos e sociais como a perda de memória e capacidade de raciocínio, isolamento, depressão, problemas de aprendizagem ou de linguagem, agressividade, etc. Ela é progressiva e persistente, logo não existe cura, e é mais comum a partir dos 65 anos.

A senilidade pode ser ainda o reflexo ou consequência de outras doenças, como Parkinson, doenças de Huntington ou problemas vasculares, entre outros. Além dessas condições, a demência na terceira idade também pode ser enquadrada dentro dos tipos frontotemporal (DFT), de corpos de Lewy, doença de Pick (PiD) e até por decorrência do alcoolismo.

Outra doença intimamente relacionada à demência é o Alzheimer. Entenda no próximo tópico como as duas coisas se ligam e confundem.

Demência senil e Alzheimer são a mesma coisa?

A demência na terceira idade é um dos primeiros sintomas do Alzheimer, o que causa confusão nos parentes de idosos que apresentam esse quadro. Mas, sabendo que existem outros tipos de demência, fica claro que as duas não são a mesma coisa.

De toda forma, demência senil e Alzheimer são caracterizados pela perda progressiva e irreversível de memória, comprometendo também traços de personalidade, emoções, capacidade de organização e aprendizagem, controle sobre as tarefas do dia a dia, etc.

Apesar de não ter cura, ambos os quadros podem ser reduzidos com medicações e terapias, o que traz mais qualidade de vida para o idoso. Para isso, é interessante que parentes ou cuidadores de idosos estejam sempre acompanhando a rotina da pessoa, observando segurança, alimentação, higiene, ingestão dos medicamentos e sono.

Como reduzir os riscos relacionados à demência

Durante toda a vida, fatores como alimentação saudável, prática de hobbies e atividades físicas, educação e ainda a inteligência emocional contribuem para atrasar o aparecimento dos sintomas da demência e até mesmo driblar esse quadro.

Já na terceira idade, cabe à família do idoso organizar uma rotina mínima de atividades e cuidados para reduzir os riscos relacionados aos sintomas da demência senil. A própria presença da família é importante para a socialização, assim como a prática de exercícios de mobilidade e de aprendizagem.

Lembre de oferecer uma alimentação adequada, procurando o suporte de médicos e nutricionistas para planejar esse ponto da rotina do idoso. Faça adaptações na casa para que, em um agravamento da demência, o idoso não tenha acesso à rua e a itens perigosos.

A demência senil não deve ser um empecilho no convívio do idoso e sua família, o que demanda dedicação e paciência de todos os parentes. Saiba o que fazer quando o idoso não aceitar ajuda e considere a contratação de um cuidador profissional.