Apesar da fase inicial da doença de Alzheimer trazer apenas perdas cognitivas e de linguagem, a fisioterapia deveria ser iniciada logo após o diagnóstico. O tratamento além de colaborar para o ratardo do avanço da doença traz benefícios aos idosos ao aumentar seu equilíbrio e força muscular.
Os exercícios podem minimizar quedas, danos motores e com isso prolongar a independência dos pacientes.
O treino das atividades do dia-a-dia, como subir a escada ou escovar os dentes, ajuda a melhorar o equilíbrio, diminuindo a dependência dos idosos. O fortalecimento muscular também ajuda na prevenção de quedas.
Os fisioterapeutas também são importantes para orientar os cuidadores a fazer as adaptações necessárias na casa do paciente reduzindo os riscos de quedas.
Na fase mais avançada da doença, quando o paciente passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante tanto para orientar os cuidadores sobre como transferir corretamente os doentes na cama quanto para minimizar as complicações da síndrome da imobilidade. Entre as possíveis consequências desse problema estão o encurtamento dos músculos e a perda da força muscular, o surgimento de úlceras por pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros.
A parte física costuma ficar esquecida no tratamento dessa doença, o que pode comprometer a qualidade de vida do idoso, sendo assim, recomenda-se atenção a atividades como a fisioterapia ou a terapia ocupacional, à atividade física orientada e à nutrição adequada.
É importante também um trabalho dirigido aos médicos, para que eles também orientem adequadamente os pacientes e seus cuidadores.